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ICOMEX: China e agropecuária sustentam exportações brasileiras e importações caem com recessão

O saldo da balança comercial no valor de US$ 7,5 bilhões foi o maior na série histórica do mês de junho. O resultado é explicado pela acentuada queda nas importações (19,8% entre os meses de junho de 2019 e 2020) e não por uma melhora nas exportações, que caíram 2,7%. No acumulado do primeiro semestre, o superávit foi de US$ 22,3 bilhões, o menor desde 2016.

Os índices elaborados pelo FGV IBRE, entretanto, mostram uma história diferente para as exportações, que cresceram 13,1% na comparação interanual de volume até junho. Assim o que puxou o valor para baixo foi a queda nos preços em 14,0%. No caso das importações, o recuo no volume de 14,2% e nos preços (-6,5%) levou à retração acentuadas das compras externas, como antes mencionado.

Este ano, as operações com as plataformas de petróleo, em especial as importações no mês de maio (ver ICOMEX de junho), levam a resultados distintos na análise do acumulado do primeiro semestre. Com as plataformas, as exportações aumentaram 0,1% e as importações 1.0% em relação ao primeiro semestre de 2019, nesse caso o comércio exterior teria tido uma contribuição negativa para o PIB do país. No entanto, quando são excluídas as plataformas, as exportações aumentam em 1,3% e as importações recuam em 3,2%, uma contribuição positiva para o PIB. Esse último resultado condiz mais com o ciclo recessivo do país e com o aumento das exportações das commodities, como veremos a seguir.

As exportações de commodities explicaram 70% das vendas externas brasileiras e registraram aumento de 10,5% entre os meses de junho de 2019 e 2020, enquanto as vendas externas de não commodities caíram 24%. O bom desempenho das commodities foi liderado pelo volume exportado, um aumento de 33,9% na comparação interanual de junho e de 13,4% entre os dois primeiros semestres dos anos de 2019 e 2020. As vendas de não commodities têm recuado ao longo do ano em relação a 2019 e acumulam uma queda de 19,8% entre o acumulado até junho de 2019 e 2020. As importações de commodities recuam e idem a das não commodities, se excluirmos as plataformas. Nesse caso, o aumento de 1,4% passa a ser uma queda de 3,2% quando se compara o primeiro semestre de 2019 com o de 2020.

O estudo completo está disponível no site.

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