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Projeto reúne dados para colaborar com poder público na prevenção de enchentes e alagamentos no Acre

Os pesquisadores do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) estiveram em Rio Branco, capital do Acre, entre os dias 9 e 16 de outubro. O objetivo da visita foi avaliar os resultados iniciais do projeto Dados à prova D’água (Waterproofing Data - WPD) e planejar as próximas ações junto aos governos estadual, prefeitura, escolas e comunidades locais.

A iniciativa integra, além dos pesquisadores da FGV EAESP, uma equipe internacional que também conta com pesquisadores do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Universidade de Warwick (Inglaterra) e Universidade de Heidelberg (Alemanha).

O grupo de pesquisadores apresentou à Secretaria Estadual de Meio Ambiente alguns resultados iniciais do WPD e as lições aprendidas a partir do piloto realizado em Rio Branco em junho de 2019. O estudo deu destaque à importância do planejamento conjunto, a flexibilidade das atividades de pesquisa para possibilitar a adequação a demandas institucionais e comunitárias e a necessidade de envolver voluntários e articuladores chave no trabalho. O secretário de Estado de Meio Ambiente do Acre, Israel Milani, disse que os projetos estão alinhados com os interesses da pasta.

“Considero importante a pesquisa, pois ela pode contribuir de forma efetiva nas ações e percepções da comunidade sobre os eventos extremos”, disse. Dentro da programação, os pesquisadores visitaram o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), coordenado pela pasta.

Além da Secretária do Meio Ambiente, os pesquisadores também realizaram encontros com a equipe da Secretaria Estadual de Educação em três escolas e com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde. Atuando em várias áreas do conhecimento, eles apresentaram resultados e lições aprendidas a partir do piloto sobre memórias de enchentes e mapeamento de risco de inundações realizado no município de Rio Branco, em junho de 2019. Entre os resultados estão a produção de material audiovisual produzido durante as rodas de conversa sobre memórias de inundações. Foram construídos mapas de percepção de riscos na região, que visam oferecer subsídios comparativos a mapas oficiais.

Para Fernanda Lima e Mário Martins, pesquisadores associados ao projeto, o trabalho durante essa semana permitiu traçar um cronograma efetivo para as atividades que serão realizadas no próximo ano do projeto.

Já João Porto de Albuquerque, da Universidade de Warwick e coordenador geral do projeto, enfatizou a importância da colaboração entre a equipe e atores de organizações locais e comunidades para a produção conjunta de conhecimentos que possam contribuir para melhorar a resiliência a alagamentos. A professora Maria Alexandra Cunha (FGV EAESP) complementou que esse projeto poderá contribuir para melhoria da gestão pública por meio de novos dados e tecnologias.

Para mais informações sobre o projeto, acesse o site.

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