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Conheça modelos de Governança da Inovação!

Governança da Inovação é a forma como as empresas se estruturam para incentivar que os processos relacionados à inovação possam ser controlados e cumpridos. Ou seja, a rotina determinada para incentivar a inovação internamente. 

No entanto, ainda não existe uma fórmula padrão para a implementação da Governança da Inovação. Há, no mercado, alguns modelos que são usados pelas empresas mais inovadoras que, comprovadamente, deram certo. 


Mas, afinal, qual o papel da Governança da Inovação?

Um dos papéis da governança da inovação é conseguir identificar qual é o mercado de atuação da empresa e definir qual será a orientação para a gestão da inovação. Mercados mais maduros como metal mecânico, moveleiro e de vestuário tendem a implementar inovações mais singelas ou voltadas a processos. Já mercados emergentes como tecnologia, energia alternativa e biotecnologia, tendem a lançar inovações mais disruptivas. E ambos são rentáveis pois não existe fórmula para a implementação da inovação. 

É necessário analisar o ambiente da empresa, identificar as oportunidades e saber aplicar o seu know-how. A história das grandes invenções que resultaram em fracassos, está ligada a organizações que buscaram mercados e/ou tecnologias que eram pouco familiares com a sua realidade.

Ou seja, apostar em mudanças e novas ideias e assumir riscos são pilares essenciais para uma estratégia voltada à inovação. Isso significa modificar a forma de pensar e redesenhar a estrutura organizacional e gerencial da empresa, e este tipo de modificação somente é possível aplicando os princípios da governança. Portanto, alinhar cultura organizacional, inovação e governança significa transformar desafios em oportunidades e informações em estratégias. E, isso é papel da governança da inovação.


Conheça 8 diferentes modelos de Governança da Inovação

  1. Alta administração como comitê de inovação

Neste modelo, quem exerce a responsabilidade pela inovação é um grupo formado pela alta administração da empresa, fazendo com que a inovação seja tratada de forma multidisciplinar e orientada do topo. Com isso, a governança tende a enfatizar mais fortemente a criação de novos produtos e serviços, deixando os processos como secundários. 

  1. CEO da empresa como precursor da inovação

A figura da liderança principal da empresa se consolida como sendo o precursor e orientador da inovação. Dessa forma, a inovação representa a prioridade máxima da empresa e a cultura organizacional é totalmente orientada em prol da inovação. 

  1. Formação de um comitê de inovação

O comitê de inovação é o responsável pelo tema dentro da organização, mas diferente do primeiro modelo, pois, neste caso, os profissionais são escolhidos conforme seu entusiasmo pela temática, independentemente do cargo ou nível hierárquico dentro da empresa. Sendo assim, as inovações são mais incrementais do que disruptivas. 

  1. Diretor de P&D ou Diretor de Tecnologia como responsáveis

Encontrado em empresas que investem fortemente em pesquisa e desenvolvimento, os departamentos de P&D ou de tecnologia se tornam os responsáveis pela temática. Este modelo de governança é amplamente utilizado em países com forte tradição em tecnologia e engenharia, sendo comum em montadoras de automóveis, por exemplo. 

  1. Criação de um departamento de inovação

Considerado o modelo menos utilizado, neste caso, há um departamento específico dentro da organização servindo como catalisador do tema. Ele é responsável por servir de suporte para todas as demais áreas, organizando as ações que incentivem e promovam a inovação, além de avaliar os esforços e resultados destas ações. Este modelo trabalha mais o processo da inovação do que propriamente a aplicação. 

  1. Intraempreendedores ou campeões da inovação

Neste modelo, são os próprios gerentes e colaboradores que, por inciativa própria, iniciam projetos inovadores dentro da empresa. Com isso, não há um regramento ou um processo formal, apenas a cultura organizacional é orientada e incentivada para a geração de ideias por parte dos colaboradores. 

  1. Nenhuma estrutura

Este modelo possui dois vieses. O primeiro, acontece em empresas nas quais o DNA empresarial já é totalmente voltado à inovação, dessa forma, a inovação acontece naturalmente, sem a necessidade de uma estrutura formal para gerenciamento da inovação, ou a empresa ainda não encontrou o melhor modelo para se adequar, são os exemplos das startups. O segundo viés, são empresas extremamente tradicionais, que acreditam que a inovação não é um fator crítico, portanto, não trabalham com nenhuma estrutura orientada para a temática.

  1. Duo da inovação

Considerado o segundo modelo menos utilizado, nele são escolhidos apenas dois Diretores para serem responsáveis pelas ações de inovação. Normalmente, são definidos planos de ação de curto prazo, mais ou menos um ano, para a realização de inovações incrementais, principalmente nos processos. 


Vale lembrar que nenhum modelo deve ser considerado melhor ou pior que o outro, pois todos tem como objetivo principal estimular a criatividade e, por consequência, a inovação. Além disso, cada empresa é única e, portanto, antes de implementar algum dos modelos é preciso conhecer a fundo a organização e o mercado no qual ela atua. E, mais do que isso, a Governança da Inovação não é um modelo pronto. Portanto, nada impede que uma organização estruture o seu próprio modelo, unindo as melhores características dos modelos citados anteriormente.


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